O Campeonato Nacional de Hard Enduro 2024 chegou ao fim em Vila Real, com a vitória de Diego Rodrigues a não chegar para impedir Diogo Vieira de renovar o título nacional.
Vila Real recebeu no passado fim de semana a quinta e última prova do Campeonato Nacional de Hard Enduro 2024, uma jornada em que o título da classe Pro – a única categoria com estatuto de Campeonato Nacional – e os Troféus Nacionais Open, Veteranos e Promoção estavam ainda por decidir.
Com 56 pilotos presentes, uma ligeira quebra devida a um final de época intenso, com duas provas em outros tantos fins de semana consecutivos, a organização entregue ao Clube Automóvel de Vila Real colocou de pé uma prova muito bem preparada. A ação começou com um prólogo no sábado à tarde, com cerca de 10 km e todo ele em terreno natural, marcando a diferença face ao que já tinha sido visto este ano.
A partir para este fecho de temporada com 8 pontos de desvantagem face a Diogo Vieira (GasGas), e com um notório crescendo de forma ao longo da época, Diego Rodrigues (KTM) entrou ‘com tudo’ logo desde o prólogo, que venceu, mostrando que ia lutar pelo título até ao fim, para mais tratando-se da prova ‘de casa’ para o piloto de Vila Real.
No domingo as temperaturas desceram de forma abrupta e o frio veio aumentar as dificuldades inerentes a um Hard Enduro. Diego Rodrigues voltou a mostrar um ritmo imparável rumo a uma vitória folgada, a sua segunda do ano, um andamento que Diogo Vieira, mesmo partindo atrás, não conseguiu acompanhar. No entanto, o segundo posto bastou ao piloto da GasGas para garantir a renovação do título nacional Pro de Hard Enduro – mais um Campeonato Nacional conquistado esta temporada pelo eclético piloto portuense, depois de já ter dominado este ano os títulos de Trial e Super Enduro. Luís Silva foi terceiro em Vila Real e no Campeonato Pro.
Na classe Open, Emanuel Costa (Beta), vindo de uma lesão recente num ombro, fez uma corrida de gestão para segurar a liderança e a conquista deste Troféu, terminando em terceiro atrás de Sandro Lopes e Santiago Monteagudo, com Álvaro Mouta, que era o seu principal rival na classe Open, a acabar em 4º lugar.
Verdadeiramente ao rubro estava a luta na classe de Veteranos, com Nuno Pereira e José Ferreira a chegarem a Vila Real empatados em pontos. Seria Nuno Pereira a triunfar, na frente de José Ferreira e Bruno Feitas.
Finalmente, na Promoção, existiam à chegada a Vila Real três pilotos ainda na luta pelo Troféu: José Luís Moreira liderava com 70 pontos, mais 7 que Nuno Cunha e 10 na frente de Vítor Gonçalves. A vitória nesta última ronda (a sua terceira do ano) foi para Nuno Cunha na frente de Vítor Gonçalves. Mas, para chegar ao topo da tabela, Cunha necessitava que Moreira terminasse em 4º lugar, o que não aconteceu, pois o líder do campeonato terminaria no 3º posto, assegurando assim o triunfo final no Troféu de Promoção.
Esta foi uma época em que se registou um significativo incremento de competitividade no Hard Enduro nacional, com um correspondente aumento da fasquia a nível técnico e organizativo, deixando antever uma temporada de 2025 ainda mais animada. Que venha ela!
